Além da oportunidade de belas fotos da corte e cópula do casal de garibaldi, foi emocionante ver o grupo de garibaldis atacando um socó-boi-baio, e também ver a revoada das efeméridas.
Campos do Jordão é daqueles lugares tão especiais que mesmo quando está ruim está bom. E os arrozais de Tremembé são outro espetáculo: só a paisagem ao nascer do dia já valeria o passeio, mas além disso, no verão ainda há muitas aves.
Chegou a época em que os campos de arroz começam a ter um movimento enorme de aves, as cidades paulistas de Tremembé e Taubaté recebem visitantes de toda parte, sejam aves migrando ou seres humanos em busca da observação. Esse período começa em novembro e se estende até fevereiro.
No dia 27 de novembro (na verdade na madrugada do dia 26) fui para a cidade São Paulo com um objetivo duplo: o sábado foi muito agitado com o pessoal da faculdade, visitas ao Butantã, ao zoológico e uma rápida passada no Jardim Botânico (onde quero voltar!). No domingo iríamos passarinhar em Tremembé.
Alegria de passarinhar no sossego, entre pessoas queridas e no maravilhoso cenário do arrozal de Tremembé.
Desde meados de setembro, “papeando” no Grupo Virtude (Facebook), eu, a Claudia Komesu (doravante chamada de Claudinha) e a bióloga Daiane Barros (doravante chamada de Dai), decidimos fazer uma passarinhada. Vai daqui, vai dali, acertamos data e local.
Fomos pegar chuva e atolar o carro no arrozal. Mas também vimos as andorinhas-de-sobre-branco caçando, voando baixo e devagar. Em Campos, o quete leucístico e uma boa árvore florida com psitacídeos.
Breve passeio no arrozal de Tremembé. Garças, o socó-boi-baio, o caminheiro-zumbidor. A experiência de passarinhar com uma criança de 9 anos.
Bate e volta para Tremembé, no famoso arrozal do Marcão. Muitas aquáticas se alimentando do muçum, e até uma perseguição aérea.
A idéia de observar aves em um local alterado parece, no início, uma perda de tempo, pois se temos um tempo disponível para isso é preferível um local naturalmente bem preservado a um “degradado”. Assim sendo, tentando diminuir um pouco esse preconceito, gostaria de apresentar-lhes um ambiente antropicamente modificado, mas que muito promete para a …
Por que vale a pena: é costumeiro os observadores procurarem sempre os locais mais preservados para se encontrar aves belas ou ainda não observadas por eles. No entanto, o arrozal pode proporcionar ótimos e fáceis avistamentos de espécies que em outros ambientes seriam de extrema dificuldade. São locais de boa luminosidade, o que facilita a …
Por que vale a pena: a região de Taubaté e Tremembé possui uma diversidade de aves muito rica por ter a Mata Atlântica e área de várzea que as cercam, já foram registradas cerca de 290 espécies. Lucas Valério, Rafael Fortes, Marco Crozariol, Felipe Bittioli R. Gomes e Rivaldo Valério vêm fazendo vários levantamentos das …