Estive com meu namorado no deserto do Atacama em junho de 2012, no feriado de Corpus Christi. Embora não tivesse ido somente passarinhar, fiquei muito impressionada com as espécies que habitam esse que é considerado o deserto mais seco do mundo.
Poucas famílias de aves são mais incompreendidas do que Apodidae. São pequenas aves, na maioria das vezes escuras, meio andorinha meio morcego, sempre voando ou penduradas nas cachoeiras e cavernas, prestes a levarem um banho, e praticamente impossíveis de se identificar no campo: os andorinhões ou taperuçus.
Diversas aves aquáticas nos arredores de Santiago, mesmo em abril, quando muitas aves migratórias já partiram.
Em novembro de 2011 fui ao Peru para participar do Congresso de Ornitologia Neotropical e aproveitei para concretizar o sonho de conhecer os barrancos dos quais muitos psitacídeos se alimentam na Amazônia, conhecidos como clay licks, localizados na Reserva Nacional de Tambopata, município de Puerto Maldonado, na fronteira com o Brasil e Bolívia.