Se você for como eu, talvez você tenha uma visão equivocada da Caatinga. Anos de divulgação da seca e pobreza do Nordeste me faziam pensar na Caatinga como um local triste, mas isso não é verdade. Apesar dos diversos problemas sociais da região, e do enorme desmatamento e falta de proteção ambiental, o pouco que resta da Caatinga vale muito a pena.
Conheci um pouco da Caatinga em agosto de 2016. Foram só algumas horas em regiões relativamente perto de Natal, mas foi o suficiente para me encantar. O bioma é muito cênico, com areia clara, palmeiras, árvores retorcidas, cactos de mais de 3 metros. Agosto não é uma época fácil para ver aves, mesmo sim vi algumas, e soube que no verão, na época das chuvas, há uma grande profusão de aves, é bem mais fácil vê-las e fotografá-las. Ciro Albano é o guia mais famoso do bioma, e agora tem guiado vários brasileiros (antes guiava principalmente estrangeiros). Jefferson Bob oferece roteiros na região do Araripe. Pablo Cerqueira guia no Piauí.
PS: a foto acima é de um corrupião (Icterus jamacaii), ave da Caatinga, mas que também pode ser encontrada na cidade de São Paulo porque algumas aves escaparam das infames gaiolas, e agora moram nos parques. Este mora no Parque do Ibirapuera, e estava se alimentando de uma palmeira exótica.
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